Na véspera do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro), o Instituto Avon e a Avon, em parceria com a ONU Mulheres Brasil, realizaram o segundo Café da Manhã com CEOs e Líderes da Coalizão Empresarial Pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas. Criada pelo Instituto Avon em 2019, a Coalizão conta com mais de 130 empresas signatárias de um pacto para o enfrentamento conjunto à violência contra mulheres, dentro e fora das corporações.
Também participou do evento a jornalista Miriam Leitão, que enfatizou a importância do engajamento do setor privado e da alta liderança corporativa nas transformações sociais. Além das mais de 130 empresas signatárias, outras 70 estão em fase de adesão, gerando impacto em mais de 12 milhões de pessoas por meio das campanhas de comunicação realizadas pelo grupo.
Doze empresas desenvolveram uma política interna específica para a prevenção de qualquer forma de assédio no ambiente de trabalho e acolhimento das colaboradoras em situação de violência.
O Grupo Accor, líder global em hospitalidade, e o GPA, também foram reconhecidos pelo desenvolvimento de parcerias com o Instituto Avon em ações de impacto emergencial para o apoio às mulheres em situação de violência durante a pandemia.
"Diante de um ano tão desafiador para a causa de enfrentamento à violência contra mulheres, essas empresas foram além e se uniram para desenvolver ações em resposta ao aumento do índice de violência - alavancado pelo isolamento imposto pela pandemia" - afirmou Daniela Grelin, Diretora Executiva do Instituto Avon.
No encontro, foram discutidos e priorizados os focos de ação da Coalizão Empresarial em 2021, como a criação de ações de engajamento com os homens e iniciativas que possam impactar não só os públicos internos das empresas, mas as comunidades em seu entorno. Também foi anunciado o lançamento do site da Coalizão Empresarial, que
oferece conteúdos relevantes sobre a causa e orientações para as empresas que desejam ser signatárias.
Anastasia Divinskaya, representante da ONU Mulheres Brasil, reconheceu a potência da iniciativa e reforçou que:
"O papel da Coalizão é fundamental para eliminar a violência e empoderar mulheres e meninas em toda a sua diversidade, seja relacionada à sua raça, etnia, idade, capacidade, sexualidade, língua ou educação, assim como agir para prevenir e erradicar a violência contra funcionárias e apoiar as sobreviventes da violência doméstica, contribuindo para a criação de uma sociedade justa e igualitária a partir da perspectiva de gênero no Brasil".